sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Caminhos de pedra me levam ao Sol;
Caminhos de rosas me levam ao Sol;
Cada curva, cada obstáculo me levam ao Sol;
Sol do meu dia, Sol da minha vida, Sol do meu viver.
Cada passo: uma linha da história;
Cada pausa: uma vírgula da história;
Cada retorno: não apaga um pouco da história, porque essa história só se escreve não se desfaz; Só se vive não se refaz, mas faz, faz de novo, faz diferente, faz melhor.
Em todo encontro: uma descoberta;
E na descoberta: um encontro, sonho, sonso, sem sal.
Mas com vida, com amor, com vitória e luta breve,
De mim, de você, daquela fantasia que ficou perdida na infância, nos tempos de criança, em que se só fazia: brincar e sonhar...
Andar na chuva e lavar a alma, renovar a vida, sentida em cada gota d’água.
E essa água límpida que me deixa desnuda, nua, crua, sem véu, sem máscara.
E assim sou descoberta, sou sentida, amada e querida.
E prossigo a caminhar sem rumo, sem destino, guiada pela aurora; pela menina, em mim perdida, no peito a latejar.



Nana de Abreu

2 comentários:

Anônimo disse...

menina perdida nada, vc é uma super menina Mari...tem toda a criança dentro de vc, só está magoada talvez, mas está toda aí pedindo pra brincar

Lu Guimarães disse...

Que lindo Mariana....
Tô te sentindo com uma nova energia mesmo, como se estivesse renovada para a vida de sempre, entende?? Uma nova postura....
No texto quando você fala do Sol lembrei de uma metáfora do Girassol que o Vicentino sempre fala pra gente no Grupo: " Que possamos ser como o Girassol que tem humildade e sabedoria para se curvar diante da escuridão, mas sempre se direciona rumo à luz do Sol."

Amo ver seu desabrochar.

Beijos